A taxa de desemprego apurada pelo IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,90% em julho, ante 7,0% em junho, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 26. Foi a menor taxa desde dezembro de 2009, a segunda menor leitura da história e o menor dado para um mês de julho da série histórica iniciada em 2002.
O resultado ficou no piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 6,90% a 7,40%, e abaixo da mediana, de 7,0%.
De acordo com o instituto, a população desocupada (desempregada e procurando emprego) foi de 1,6 milhão em julho, volume considerado estável ante mês anterior. Mas, na comparação com julho do ano passado, a população desocupada caiu 11,3% em julho deste ano. Já a população ocupada foi de 22,0 milhões em julho deste ano, e também se manteve estável em relação a junho, tendo crescido 3,2% ante julho do ano passado.
Ainda segundo o IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 10,2 milhões em julho, estável na comparação com junho, mas 5,9% acima do apurado em julho de 2009.
O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 2,20% no mês passado ante o mês anterior e aumento de 5,10% na comparação com um ano antes.
Massa de renda
A massa de renda real habitual da população ocupada nas seis principais regiões metropolitanas somou R$ 32,3 milhões e subiu 3,0% em julho ante junho. Ainda segundo o IBGE, na comparação com julho do ano passado, a massa de renda habitual avançou 8,7% em julho deste ano.
O instituto informou ainda que a massa de renda real efetiva, em junho, totalizou R$ 32 milhões e subiu 3,2% ante maio. Na comparação com junho do ano passado, a massa de renda real efetiva subiu 8,8% em junho deste ano. Este indicador do IBGE sempre se refere ao mês anterior ao da pesquisa de emprego divulgada.
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