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terça-feira, 19 de julho de 2011

Liga para o Mussalém!

Opinião
Em qualquer editoria de Economia, de qualquer jornal, rádio-jornal, tele-jornal e mais recentemente de web-jornalisamo, certamente todo repórter já ouviu essa frase.

Funcionava como uma âncora para a gente validar uma informação apurada que exigia uma avaliação. Josué Mussalém tinha formação acadêmica, exerceu diversos cargos públicos, mas era jornalista sem nunca ter procurado virar jornalista formal. Escrevia artigos. E assinava economista.

Josué Mussalém era certamente o economista mais acessível da Imprensa pernambucana. Parque não se esforçava para isso. Mas sempre estava disponível para dar opinião, fazer uma análise e marcar uma posição. E ajudar repórter a entender o tema.

Não era dado a artigos elaborados e direcionados ao público da Academia. Seus artigos eram escritos para o publico em geral, sem termos eruditos embora ele soubesse utiliza-los pela sua reconhecia cultura geral e econômica.

Mas ele gostava muito do varejo. Talvez pela sua formação de auditor fiscal estava sempre escrevendo artigos para as revistas do setor comercial e industrial com a visão da porta da fábrica para o mercado. E mesmo que fosse articulista de vários jornais sempre que escrevia tinha a visão de foco sobre a importnaia do dinheiro para o cidadão.

A vantagem que Josué Mussalém levava sobre os seus colegas como fonte de jornalistas era que respirava mídia. Jornal, rádio e televisão e internet, Mussalém tinha se treinado e disciplinado a falar e escrever no tempo adequado.

Na redação a gente costumava dizer que Mussalém poderia não dar um lead (o começo do matéria), mas engordava qualquer suíte (continuação) ou retranca (matéria de apoio ao texto principal).

Josué Souto Mussalém só fazia questão de ser sofisticado num tema: II Guerra Mundial. Pouca gente sabia mas ele se tornou um profund o conhecedor, grande colecionador de livros e trabalhos podia falar sobre horas sobre alemães, americanos e russos.

Pois é: a partir e hoje a imprensa pernambucana não pode mais se socorrer do velho Mussalém. E isso já faz a gente sentir uma saudade...
Por Fernando Castilho, do JC Negócios

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