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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

1) Os netos de Arraes e de Agamenon;e 2) os malfeitos da caterva vermelha

OPINIÃO
O neto de Arraes e o neto de Agamenon ... agora é de potência a potência. Ninguém governa governador, já dizia Manoel Borba. E também ninguém segura senador.
Vosmecês já sabem que o sonho de consumo do neto de Agamenon é sentar no trono do neto de Arraes. E o sonho de consumo do neto de Arraes é navegar nos castelos do Palácio do Planalto.
Com botas de sete léguas adquiridas quando entrou na batalha para o Senado, o neto de Agamenon está viajando de Taboca a Rancharia, de Salgueiro a Bodocó, de Olinda a Cabrobó, para adubar as sementeiras e cultivar os roçados eleitorais.
Os caranguejos do litoral e os mandacarus do Sertão ensinam a geografia política aos caminhantes. Caminhar é preciso. Conversar com os caranguejos e os mandacarus é dever de ofício dos animais políticos, nos mangues e nas caatingas sertanejas.
O neto de Agamenon botou sebo nas canelas e saiu por aí.

Zunzum, zunzum ... vozes ... Alô-alô! Quem está falando?
Silêncio. Disseram que as pernas do neto de Agamenon estavam compridas demais. Alô-alô! O neto de Agamenon ficou irado.

Disse que não precisava pedir licença a ninguém para caminhar nestas terras dos altos coqueiros e dos mandacarus.
Dizem que foi um aviso para as paredes bisbilhoteiras do Palácio de Eduardo Campos e das Princesas.
O neto de Arraes e o neto de Agamenon estariam em rota de colisão? Eu não creio. Dudu é ninja, verdade. Armando também tem cinturão de ouro. Se os dois brigarem, ambos sairão machucados.
Pedra sobre pedra, o neto de Agamenon vai continuar construindo seus caminhos de olho no Palácio dos Príncipes e das Princesas. E os dados objetivos indicam que a trilha é construtiva, assim como consolidou, pedra sobre pedra, sua vitória para o Senado com o apoio dos aliados.
O neto de Arraes vai construindo, tijolo sobre tijolo, um Palácio azul à moda do Palácio do Planalto nos horizontes de 2014 ou 2018.
Se os dois brigarem agora podem desmantelar seus caminhos e seus palácios. O neto de Arraes e o neto de Agamenon já são grandinhos, são poderosos e têm juízo. Não vão brigar. Mas, se quiserem testar o arsenal de venenos e se estraçalhar à moda dos lutadores do UFC, cês que sabem.
OS MALFEITOS DA CATERVA VERMELHA -- Mudando de assunto, vamos falar sobre os malfeitos da caterva vermelho do “B”.
Um sistema que transfere recursos de milhões e milhões de denários à ONGs, sem garantias prévias, sem condicionantes para a liberação da grana, na base do compadrio ou indicações partidárias, este é um sistema corrupto pela própria natureza.
Sua Excelência o ex-militante do PC do B, soldado raso da Polícia Militar, recebeu R$ 2,7 milhões em convênios através das ONGs Associação João Dias de Kung Fu e Federação Brasiliense de Kung Fu para treinar a meninada nas lutas marciais.
Se fossem comunistas e criassem uma ONG, os campeões Anderson Silva e o Minotauro ficariam milionários da noite para o dia.
Não devemos pré-julgar ... quem? O ex-militante do PC do B, soldado raso da PM? O excelentíssimo ministro? O próprio ministério?
No Rio Grande do Sul uma deputada vermelha disse que não aceitaria ser acusada de corrupção por um zeninguém e iria processá-lo na Justiça. O zéninguém, também ex-militante comunista, acusou a deputada de desviar verbas da secretaria de esportes de um município.
Não devemos pré-julgar zéninguém. O soldado raso João Dias está sendo pré-julgado como corrupto pelo simples fato de ter abocanhado milhões de uma ONG que caiu nas graças do ministério por afinidade ideológica, objetivos eleitoreiros ou razões nebulosas.
Aliás, o soldado raso começou a ser chamado de delinqüente depois de ter rompido com a caterva vermelha comunista.
O papai aqui já disse milhões de vezes que o PC do B é menos um partido e mais uma seita marxista-leninista com essências stalinistas. Utilizar os cargos públicos a serviço da máquina partidária faz parte do show stalinista.
“O poeta é um fingidor/ finge tão perfeitamente/ que às vezes finge que é dor/ a dor que deveras sente”, cantou o poeta Fernando Pessoa.
A caterva vermelha finge ser proprietária da ética e da moralidade pública.
José Adalberto Ribeiro*joseadalbertoribeiro@yahoo.com.br*Jornalista

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