Desastre ambiental
LOUISIANA - A companhia British Petroleum (BP) conseguiu capturar parte do óleo que está vazando do poço da plataforma Deepwater Horizon - que afundou há 46 dias no Golfo do México - até barcos na superfície. Uma espécie de cúpula ou funil instalado no local do acidente funcionou, mas especialistas dizem que não há certeza de que esta operação será bem sucedida. Apesar da medida, uma grande quantidade de óleo continua escapando. E o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve chegar ainda hoje à região do desastre para fazer a sua terceira visita.
Infográfico: A ameaça à costa americana
Para o almirante Thad Allen, da Guarda-Costeira americana e responsável pelas operações na região, não está claro se a tampa ou funil está fechada hermeticamente o suficiente para impedir que grandes quantidades de óleo continuem vazando.
- O progresso está sendo feito. Mas devido aos esforços anteriores para conter o desastre, precisamos admitir contra o excesso de otimismo aqui - disse o almirante.
O novo sistema mantém abertas numerosas válvulas que deixam escpar o petróleo para evitar a formação de cristais de gelo, que podem se formar devido às baixas temperaturas em águas tão profundas.
Obama considera o desastre "alta prioridade" e a Casa Branca acredita que o vazamento vai absorver uma considerável parte do tempo do presidente neste verão. Tanto que ele cancelou sua viagem à Austrália, Indonésia e Guam, para tentar com seus assessores encontrar uma solução para a crise. Em declarações ao programa "Larry King Live", da CNN, Obama disse "estar furioso" com a BP.
Na nova visita neste fim de semana, o presidente terá a possibilidade de ver de perto e avaliar se a nova estratégia para conter a mancha de óleo funciona. O governo americano também enviou a BP a primeira fatura, de um total de US$ 69 mihões, pelos trabalhos de limpeza.
Já um diretor da BP, Doug Suttles, afirmou que o procedimento realizado pela companhia para conter o derrame "é um importante feito", mas é apenas o começo. Ele reconheceu que o trabalho feito pelos engenheiros nunca foi testado antes e que ainda há muitos desafios a vencer.
Este é um novo esforço da BP, depois de várias tentativas fracassadas. (saiba mais: Petroleira tentou conter vazamento com cimento ). Os cientistas e oficiais do governo disseram que o desastre pode causar uma catástrofe ambiental ainda sem precedentes .
A BP usou enormes cisalhas para cortar a tubulação. Esforços anteriores usando uma serra com diamantes fracassaram, possivelmente porque o equipamento no interior apresentava muita resistência, afirmou Allen.
Um mancha de petróleo originária do vazamento do Golfo do México foi vista a cerca de 15 quilômetros das praias de Pensacola, no noroeste da Flórida .
Em um discurso nesta quarta-feira na Pensilvânia, o presidente Barack Obama afirmou que poderá ficar provado que o vazamento "seja resultado de erro humano, ou de corporações que pegaram atalhos perigosos, comprometendo a segurança".
Na última terça-feira, o secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou que o Ministério de Justiça já iniciou uma investigação criminal para apurar o vazamento de óleo no Golfo . Holder disse que a investigação será bem completa e agressiva e prometeu que os funcionários federais vão processar quem tiver violado a lei. Segundo o presidente da petroleira BP, Tony Hayward, o óleo pode continuar vazando ocorrendo até agosto , já que a solução mais radical para contê-lo fracassou.
Obama, área mais afetada pelo vazamento de óleo e voltou a dizer que todos os custos ficarão a cargo da petroleira BP, dona do poço. Mas, pela primeira vez, o presidente disse que a responsabilidade para solucionar o desastre é do governo federal .
LOUISIANA - A companhia British Petroleum (BP) conseguiu capturar parte do óleo que está vazando do poço da plataforma Deepwater Horizon - que afundou há 46 dias no Golfo do México - até barcos na superfície. Uma espécie de cúpula ou funil instalado no local do acidente funcionou, mas especialistas dizem que não há certeza de que esta operação será bem sucedida. Apesar da medida, uma grande quantidade de óleo continua escapando. E o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve chegar ainda hoje à região do desastre para fazer a sua terceira visita.
Infográfico: A ameaça à costa americana
Para o almirante Thad Allen, da Guarda-Costeira americana e responsável pelas operações na região, não está claro se a tampa ou funil está fechada hermeticamente o suficiente para impedir que grandes quantidades de óleo continuem vazando.
- O progresso está sendo feito. Mas devido aos esforços anteriores para conter o desastre, precisamos admitir contra o excesso de otimismo aqui - disse o almirante.
O novo sistema mantém abertas numerosas válvulas que deixam escpar o petróleo para evitar a formação de cristais de gelo, que podem se formar devido às baixas temperaturas em águas tão profundas.
Obama considera o desastre "alta prioridade" e a Casa Branca acredita que o vazamento vai absorver uma considerável parte do tempo do presidente neste verão. Tanto que ele cancelou sua viagem à Austrália, Indonésia e Guam, para tentar com seus assessores encontrar uma solução para a crise. Em declarações ao programa "Larry King Live", da CNN, Obama disse "estar furioso" com a BP.
Na nova visita neste fim de semana, o presidente terá a possibilidade de ver de perto e avaliar se a nova estratégia para conter a mancha de óleo funciona. O governo americano também enviou a BP a primeira fatura, de um total de US$ 69 mihões, pelos trabalhos de limpeza.
Já um diretor da BP, Doug Suttles, afirmou que o procedimento realizado pela companhia para conter o derrame "é um importante feito", mas é apenas o começo. Ele reconheceu que o trabalho feito pelos engenheiros nunca foi testado antes e que ainda há muitos desafios a vencer.
Este é um novo esforço da BP, depois de várias tentativas fracassadas. (saiba mais: Petroleira tentou conter vazamento com cimento ). Os cientistas e oficiais do governo disseram que o desastre pode causar uma catástrofe ambiental ainda sem precedentes .
A BP usou enormes cisalhas para cortar a tubulação. Esforços anteriores usando uma serra com diamantes fracassaram, possivelmente porque o equipamento no interior apresentava muita resistência, afirmou Allen.
Um mancha de petróleo originária do vazamento do Golfo do México foi vista a cerca de 15 quilômetros das praias de Pensacola, no noroeste da Flórida .
Em um discurso nesta quarta-feira na Pensilvânia, o presidente Barack Obama afirmou que poderá ficar provado que o vazamento "seja resultado de erro humano, ou de corporações que pegaram atalhos perigosos, comprometendo a segurança".
Na última terça-feira, o secretário de Justiça dos Estados Unidos, Eric Holder, anunciou que o Ministério de Justiça já iniciou uma investigação criminal para apurar o vazamento de óleo no Golfo . Holder disse que a investigação será bem completa e agressiva e prometeu que os funcionários federais vão processar quem tiver violado a lei. Segundo o presidente da petroleira BP, Tony Hayward, o óleo pode continuar vazando ocorrendo até agosto , já que a solução mais radical para contê-lo fracassou.
Obama, área mais afetada pelo vazamento de óleo e voltou a dizer que todos os custos ficarão a cargo da petroleira BP, dona do poço. Mas, pela primeira vez, o presidente disse que a responsabilidade para solucionar o desastre é do governo federal .
Fonte:BBC
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