fome dos flagelados com menos intensidade após o IPEA.
O Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, divulgou nesta terça-feira um estudo mostrando que mais de 10 milhões de brasileiros deixaram a miséria em 13 anos. Mas os números revelam que as diferenças regionais ainda são imensas no Brasil.
Desempregado há quase um ano, seu Jorge luta para viver de serviços que faz em casas da Baixada Fluminense. “A dificuldade minha é o trabalho, eu gostaria muito de trabalhar com carteira assinada”, contou.
Com o dinheiro que ganha seu Jorge tem que sustentar a mulher e três filhos. Eles vivem com dificuldade, os alimentos que têm em casa cabem em um pequeno armário e todos foram doados. O apoio dos vizinhos e dos amigos tem sido fundamental para a sobrevivência da família.
“Um dia você come bem, outro dia não come”.
Nas estatísticas oficiais, a família se encaixa entre os que vivem na pobreza extrema, que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, equivale à miséria, com renda de até um quarto do salário mínimo por pessoa.
O percentual de brasileiros na miséria caiu de 20% em 1995 para 10% em 2008. Isso significa que mais de 13 milhões de pessoas deixaram essa condição em 13 anos.
O Sul tem a melhor situação, onde 5% da população vivem na miséria. No Nordeste, esta é a realidade de 25% dos moradores.
Santa Catarina tem o menor índice de pessoas na miséria: 2% da população. Já Alagoas tem o pior resultado: quase um terço dos moradores são miseráveis.
Na casa de Amara, em Maceió, nove pessoas tentam sobreviver com R$ 150 por mês.
“Nós precisamos combinar, além da expansão econômica, uma política social voltada justamente a criar melhores condições para o desenvolvimento das capacidades humanas, principalmente dos mais pobres que de maneira geral ficaram a margem quando houve expansão econômica”, declarou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
Fonte:IPEA
Desempregado há quase um ano, seu Jorge luta para viver de serviços que faz em casas da Baixada Fluminense. “A dificuldade minha é o trabalho, eu gostaria muito de trabalhar com carteira assinada”, contou.
Com o dinheiro que ganha seu Jorge tem que sustentar a mulher e três filhos. Eles vivem com dificuldade, os alimentos que têm em casa cabem em um pequeno armário e todos foram doados. O apoio dos vizinhos e dos amigos tem sido fundamental para a sobrevivência da família.
“Um dia você come bem, outro dia não come”.
Nas estatísticas oficiais, a família se encaixa entre os que vivem na pobreza extrema, que, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, equivale à miséria, com renda de até um quarto do salário mínimo por pessoa.
O percentual de brasileiros na miséria caiu de 20% em 1995 para 10% em 2008. Isso significa que mais de 13 milhões de pessoas deixaram essa condição em 13 anos.
O Sul tem a melhor situação, onde 5% da população vivem na miséria. No Nordeste, esta é a realidade de 25% dos moradores.
Santa Catarina tem o menor índice de pessoas na miséria: 2% da população. Já Alagoas tem o pior resultado: quase um terço dos moradores são miseráveis.
Na casa de Amara, em Maceió, nove pessoas tentam sobreviver com R$ 150 por mês.
“Nós precisamos combinar, além da expansão econômica, uma política social voltada justamente a criar melhores condições para o desenvolvimento das capacidades humanas, principalmente dos mais pobres que de maneira geral ficaram a margem quando houve expansão econômica”, declarou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
Fonte:IPEA
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