GILBERTO DIMENSTEIN * A queda do ministro do Trabalho não é apenas o resultado de uma postura da presidente Dilma Rousseff, disposta a correr riscos em sua base parlamentar e até na sustentação de Lula ou do PT, disparando contra ministros. Só esses fatos já a colocam na história como a presidente que mais mandou gente embora no primeiro escalão, por questões de moralidade, em tão pouco tempo. É uma serial killer. Não é por acaso que a imagem internacional de Dilma está nas alturas. Mas a verdade vai além, muito além apenas do gesto presidencial. Há uma visão no Brasil de que somos um país infestado de corrupção. Verdade. Mas soma-se a isso a ideia de que somos impotentes, vencidos pela pilantragem. Mentira. O que está acontecendo é a consequência de uma sociedade mais informada, atenta e articulada, na qual a imprensa exerce um papel de fiscalização. É um caminho sem volta. E serve para todos: das ongs ao empresários, passando pela imprensa. Dai que, até aqui, Dilma, que não é um exemplo de poder comunicador, está conseguindo, não com palavras mas com gesto, comunicar esse novo país que lhe caiu nas mãos, graças quase que exclusivamente a Lula, responsável pelos ministros que ela dizimou. (* Folha de S.Paulo) |
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Dilma entra na história
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