BOGOTÁ, 19 JUL (ANSA) - O embaixador da Colômbia na Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Alfonso Hoyos, disse hoje que pedirá que a sessão pública desta quinta-feira do Conselho Permanente da organização seja pública.
Nesta reunião, a Colômbia fará uma apresentação sobre a suposta presença de guerrilheiros em território venezuelano.
"O governo está preparando a apresentação dos fatos e o material recente sobre as denúncias. A Colômbia pediu uma sessão pública, não queremos receber nenhum tipo de insultos e vamos exigir cooperação e respeito", indicou o embaixador após se reunir com o ministro da Defesa, Gabriel Silva, que mostrou as provas que diz ter e que sustentará sua acusação contra a Venezuela.
Na última quinta-feira, o governo de Bogotá disse ter informações que comprovavam a presença de guerrilheiros colombianos na Venezuela, onde estariam vivendo com "tolerância" das autoridades desse país. Caracas repudiou a acusação e afirmou que o presidente Álvaro Uribe tem a intenção de boicotar a intenção de seu sucessor, Juan Manuel Santos, de normalizar as relações com seu país.
Alguns analistas e dirigentes colombianos também consideram que a ação de Uribe está voltada para Santos, que assumirá a presidência em agosto.
Hoje, representantes dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da Colômbia se reuniram para definir os detalhes da apresentação, que deve acontecer na próxima quinta-feira, em encontro do Conselho Permanente da OEA.
De acordo com o diplomata colombiano, nessa ocasião, a Venezuela terá direito a réplica para "dizer tudo o que queiram durante todo o tempo que desejem". Hoyos afirmou que "vai trabalhar com fatos concretos" e reiterou sua posição de que "haja cooperação internacional contra o terrorismo e o narcotráfico" entre todos os países da OEA.
Na semana passada, Bogotá divulgou que líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão na Venezuela.
Em fevereiro passado, durante uma cúpula em Cancún, no México, os dois mandatários protagonizaram uma discussão com xingamentos e palavras de baixo calão.
Desde julho de 2009, quando Chávez foi acusado de contrabandear armas para guerrilheiros, os laços diplomáticos entre as duas nações estão "congelados". O sucessor de Uribe, Juan Manuel Santos, que assume o cargo no dia 7 de agosto, já manifestou seu interesse em melhorar as relações com Caracas.
Fonte:(ANSA)
Nesta reunião, a Colômbia fará uma apresentação sobre a suposta presença de guerrilheiros em território venezuelano.
"O governo está preparando a apresentação dos fatos e o material recente sobre as denúncias. A Colômbia pediu uma sessão pública, não queremos receber nenhum tipo de insultos e vamos exigir cooperação e respeito", indicou o embaixador após se reunir com o ministro da Defesa, Gabriel Silva, que mostrou as provas que diz ter e que sustentará sua acusação contra a Venezuela.
Na última quinta-feira, o governo de Bogotá disse ter informações que comprovavam a presença de guerrilheiros colombianos na Venezuela, onde estariam vivendo com "tolerância" das autoridades desse país. Caracas repudiou a acusação e afirmou que o presidente Álvaro Uribe tem a intenção de boicotar a intenção de seu sucessor, Juan Manuel Santos, de normalizar as relações com seu país.
Alguns analistas e dirigentes colombianos também consideram que a ação de Uribe está voltada para Santos, que assumirá a presidência em agosto.
Hoje, representantes dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores da Colômbia se reuniram para definir os detalhes da apresentação, que deve acontecer na próxima quinta-feira, em encontro do Conselho Permanente da OEA.
De acordo com o diplomata colombiano, nessa ocasião, a Venezuela terá direito a réplica para "dizer tudo o que queiram durante todo o tempo que desejem". Hoyos afirmou que "vai trabalhar com fatos concretos" e reiterou sua posição de que "haja cooperação internacional contra o terrorismo e o narcotráfico" entre todos os países da OEA.
Na semana passada, Bogotá divulgou que líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão na Venezuela.
Em fevereiro passado, durante uma cúpula em Cancún, no México, os dois mandatários protagonizaram uma discussão com xingamentos e palavras de baixo calão.
Desde julho de 2009, quando Chávez foi acusado de contrabandear armas para guerrilheiros, os laços diplomáticos entre as duas nações estão "congelados". O sucessor de Uribe, Juan Manuel Santos, que assume o cargo no dia 7 de agosto, já manifestou seu interesse em melhorar as relações com Caracas.
Fonte:(ANSA)
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