CABUL, 20 JUL (ANSA) - O chanceler da Itália, Franco Frattini, declarou hoje que o processo de transição do Afeganistão deve ser acompanhado pela comunidade internacional "não sobre a base de etapas fixadas pelo calendário, mas pelas reais condições existentes".
Ele falou durante sua intervenção na Conferência de Cabul, evento que reúne ministros e representantes de 70 países doadores e organismos internacionais e regionais, no qual Frattini foi recebido pelo presidente local, Hamid Karzai.
O titular recordou o trabalho das tropas de ocupação no país, a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, na sigla em inglês), comandadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), relembrando que "a presença militar ainda é necessária".
"Apoiamos o processo político de reconciliação e pensamos que há alguns grupos tribais que podem ser reconduzidos à legalidade", explicou Frattini posteriormente, em entrevista à imprensa italiana.
Apesar disso, o chanceler comentou que "a linha vermelha permanece", o que significa a necessidade da "renúncia concreta e definitiva à violência, a aceitação das regras constitucionais e, obviamente, um definitivo abandono de quaisquer laços com organizações ligadas à Al-Qaeda".
"Preocupa a capacidade que depois devemos ter nós, de uma formação adequada do pessoal afegão", continuou ele, completando que "se formamos, como estamos fazendo, polícia, Exército e guardas de fronteira, agora devemos combinar um grande plano de formação de todas as administrações públicas, a começar pela magistratura".
"Temos projetos italianos que estamos realizando", mas "se não se muda a mentalidade, se não se ajuda a entrar em um novo circuito de legalidade, será difícil transformar a situação do país", contrapôs Frattini.
Falando sobre a província de Herat, sob controle das tropas do país europeu, o chanceler lembrou que na área "a situação é menos dramática" e que a região poderia ser a primeira a "ver a transferência do controle provincial das autoridades militares às civis". (ANSA)
Fonte:Euro News
Ele falou durante sua intervenção na Conferência de Cabul, evento que reúne ministros e representantes de 70 países doadores e organismos internacionais e regionais, no qual Frattini foi recebido pelo presidente local, Hamid Karzai.
O titular recordou o trabalho das tropas de ocupação no país, a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf, na sigla em inglês), comandadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), relembrando que "a presença militar ainda é necessária".
"Apoiamos o processo político de reconciliação e pensamos que há alguns grupos tribais que podem ser reconduzidos à legalidade", explicou Frattini posteriormente, em entrevista à imprensa italiana.
Apesar disso, o chanceler comentou que "a linha vermelha permanece", o que significa a necessidade da "renúncia concreta e definitiva à violência, a aceitação das regras constitucionais e, obviamente, um definitivo abandono de quaisquer laços com organizações ligadas à Al-Qaeda".
"Preocupa a capacidade que depois devemos ter nós, de uma formação adequada do pessoal afegão", continuou ele, completando que "se formamos, como estamos fazendo, polícia, Exército e guardas de fronteira, agora devemos combinar um grande plano de formação de todas as administrações públicas, a começar pela magistratura".
"Temos projetos italianos que estamos realizando", mas "se não se muda a mentalidade, se não se ajuda a entrar em um novo circuito de legalidade, será difícil transformar a situação do país", contrapôs Frattini.
Falando sobre a província de Herat, sob controle das tropas do país europeu, o chanceler lembrou que na área "a situação é menos dramática" e que a região poderia ser a primeira a "ver a transferência do controle provincial das autoridades militares às civis". (ANSA)
Fonte:Euro News
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