Na prorrogação, Espanha vence Holanda e conquista taça inédita.
Em jogo dramático, a Espanha acabou neste domingo com a fama de 'amarelar' em momentos decisivos e conquistou o título mais importante de sua história: a Copa do Mundo da África do Sul. Logo na primeira final que disputou, a Fúria confirmou seu favoritismo, mas só conseguiu vencer a Holanda na prorrogação, por 1 a 0, no estádio Soccer City, em Johanesburgo.
Aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, Iniesta recebeu na direita e chutou forte para marcar o gol que marcará sua vida. De quebra, o rótulo de fracassar em jogos importantes fica com a Holanda, que caiu em sua terceira final de Mundial (1974, diante da Alemanha; e 1978, contra a Argentina).
Antes desta Copa de 2010, a melhor campanha da Fúria fora o quarto lugar em 1950, no Brasil. Apesar de ter um dos campeonatos mais badalados do mundo, a Espanha vinha acumulando decepções, até que impressionou o planeta com o futebol apresentado no título da Eurocopa de 2008.
O desempenho nos últimos anos fez com que a seleção de Vicente Del Bosque chegasse à África do Sul como uma das favoritas. Apesar do susto na estreia, quando perdeu para a Suíça, a equipe se recuperou e venceu Honduras, Chile, Portugal, Paraguai e Alemanha.
Diante de 84.490 torcedores, as finalistas abusaram das faltas e jogadas violentas, abrindo mão do bom futebol que apresentaram antes da decisão.
A festa agora é da Espanha, que entrou para o seleto grupo de campeões mundiais, ao lado de Brasil, Itália, Alemanha, Uruguai, Argentina, Inglaterra e França. Em 2014, as melhores seleções do mundo voltam a duelar, desta vez em território brasileiro.
O jogo: Desde o primeiro lance do jogo, os holandeses mostraram que não perderiam a viagem nas disputas pela bola. Assim, a seleção laranja começou abusando das faltas, enquanto os espanhóis buscaram o ataque. Depois de cruzamento da direita, Sergio Ramos ganhou da defesa na área e cabeceou com perigo, exigindo ótima intervenção do goleiro Stekelenburg. No rebote, Piqué também chutou, mas foi travado.
Mesmo com menos iniciativa, parecendo até nervosa em campo, a Holanda conseguiu responder. A zaga espanhola vacilou e deixou de presente, mas para o jogador menos habilidoso da linha de frente adversária. Kuyt dominou livre na intermediária e chutou sem perigo.
Com Xavi e Iniesta bem marcados, a Fúria insistiu pela direita. Sergio Ramos fez jogada individual e, em vez de tocar para Busquets livre, preferiu chutar forte, mas errado, desperdiçando uma chance que poderia ser mais perigosa. Apontadas como duas seleções técnicas, as finalistas abandonaram o futebol e partiram para jogadas mais violentas.
Van Persie acertou um carrinho em Capdevila. Na resposta, Puyol atingiu Robben com o mesmo tipo de lance. Instantes depois, Van Bommel deu uma pancada em Iniesta. Na sequência de infrações, Sergio Ramos mandou um carrinho contra Sneijder.
Os quatro infratores receberam amarelo, mas nenhum dos lances se comparou ao que aconteceu aos 27 minutos, quando De Jong acertou a sola do pé no peito de Xabi Alonso. Apesar do lance bastante violento, o holandês só recebeu o amarelo.
Só mesmo um lance curioso interrompeu a sequência de pancadas. Em um exemplo de fair play, a Holanda pegou a bola em seu campo defensivo e devolveu para a Espanha, mas a Jabulani encobriu Casillas, que conseguiu dar um leve toque. A bola foi para escanteio, e os holandeses devolveram ao goleiro espanhol, desta vez sem sustos.
Antes do fim da etapa, Pedro arriscou de longe e errou o alvo. Ainda com o jogo bastante pegado, a Laranja respondeu em jogada individual de Robben, que obrigou Casillas a espalmar.
A partida não mudou depois do intervalo, com faltas fortes e pouca emoção. Assim como no primeiro tempo, a Espanha tomou a iniciativa. Após cobrança de escanteio, Puyol desviou e a bola sobrou para Capdevila, que furou.
Mas a Laranja mostrou que também sabe jogar pelo alto. Heitinga recebeu na área e cabeceou perto da trave. Aos 16 minutos, a seleção de Bert Van Marwijk desperdiçou a melhor chance da partida. Sneijder ganhou no meio-campo e fez o lançamento para Robben, que avançou livre, invadiu a área e tocou na saída de Casillas. O goleiro conseguiu tirar com o pé.
Para não ficar desigual, a Espanha também perdeu grande chance. Depois de falha incrível da zaga holandesa, a bola sobrou na área para David Villa, que chutou em cima da marcação.
Com mais disposição na frente, os espanhóis seguiram perigosos, inclusive com um cabeceio livre de Sergio Ramos, que passou por cima do travessão. Porém, as duas defesas voltaram a se acertar e seguraram o placar até o fim dos 90 minutos.
Prorrogação: Logo no início do tempo extra, os reservas da Espanha quase invadiram o campo pedindo um suposto pênalti sobre Xavi, mas o árbitro mandou a partida seguir. Pouco depois, Iniesta fez excelente passe para Fábregas chegar livre e bater, para observar defesa incrível de Stekelenburg.
Do outro lado, Casillas falhou ao não cortar escanteio, e Mathijsen cabeceou parto da meta. Com pressão total, a Fúria abusou de perder gols. Iniesta invadiu a área e, em vez de rolar para Villa, quis fazer tudo sozinho, sem sucesso. Na jogada seguinte, Jesus Navas finalizou na rede pelo lado de fora e até enganou parte da torcida, que gritou gol.
Para o segundo tempo da prorrogação, Vicente Del Bosque sacou David Villa e colocou Fernando Torres. Em poucos instantes da etapa final, a Laranja se complicou, pois Heitinga foi expulso.
Aos 11 minutos, o gol do título. Fábregas tocou na direita para Iniesta mandar para as redes e acabar com as esperanças da Laranja.
Em jogo dramático, a Espanha acabou neste domingo com a fama de 'amarelar' em momentos decisivos e conquistou o título mais importante de sua história: a Copa do Mundo da África do Sul. Logo na primeira final que disputou, a Fúria confirmou seu favoritismo, mas só conseguiu vencer a Holanda na prorrogação, por 1 a 0, no estádio Soccer City, em Johanesburgo.
Aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, Iniesta recebeu na direita e chutou forte para marcar o gol que marcará sua vida. De quebra, o rótulo de fracassar em jogos importantes fica com a Holanda, que caiu em sua terceira final de Mundial (1974, diante da Alemanha; e 1978, contra a Argentina).
Antes desta Copa de 2010, a melhor campanha da Fúria fora o quarto lugar em 1950, no Brasil. Apesar de ter um dos campeonatos mais badalados do mundo, a Espanha vinha acumulando decepções, até que impressionou o planeta com o futebol apresentado no título da Eurocopa de 2008.
O desempenho nos últimos anos fez com que a seleção de Vicente Del Bosque chegasse à África do Sul como uma das favoritas. Apesar do susto na estreia, quando perdeu para a Suíça, a equipe se recuperou e venceu Honduras, Chile, Portugal, Paraguai e Alemanha.
Diante de 84.490 torcedores, as finalistas abusaram das faltas e jogadas violentas, abrindo mão do bom futebol que apresentaram antes da decisão.
A festa agora é da Espanha, que entrou para o seleto grupo de campeões mundiais, ao lado de Brasil, Itália, Alemanha, Uruguai, Argentina, Inglaterra e França. Em 2014, as melhores seleções do mundo voltam a duelar, desta vez em território brasileiro.
O jogo: Desde o primeiro lance do jogo, os holandeses mostraram que não perderiam a viagem nas disputas pela bola. Assim, a seleção laranja começou abusando das faltas, enquanto os espanhóis buscaram o ataque. Depois de cruzamento da direita, Sergio Ramos ganhou da defesa na área e cabeceou com perigo, exigindo ótima intervenção do goleiro Stekelenburg. No rebote, Piqué também chutou, mas foi travado.
Mesmo com menos iniciativa, parecendo até nervosa em campo, a Holanda conseguiu responder. A zaga espanhola vacilou e deixou de presente, mas para o jogador menos habilidoso da linha de frente adversária. Kuyt dominou livre na intermediária e chutou sem perigo.
Com Xavi e Iniesta bem marcados, a Fúria insistiu pela direita. Sergio Ramos fez jogada individual e, em vez de tocar para Busquets livre, preferiu chutar forte, mas errado, desperdiçando uma chance que poderia ser mais perigosa. Apontadas como duas seleções técnicas, as finalistas abandonaram o futebol e partiram para jogadas mais violentas.
Van Persie acertou um carrinho em Capdevila. Na resposta, Puyol atingiu Robben com o mesmo tipo de lance. Instantes depois, Van Bommel deu uma pancada em Iniesta. Na sequência de infrações, Sergio Ramos mandou um carrinho contra Sneijder.
Os quatro infratores receberam amarelo, mas nenhum dos lances se comparou ao que aconteceu aos 27 minutos, quando De Jong acertou a sola do pé no peito de Xabi Alonso. Apesar do lance bastante violento, o holandês só recebeu o amarelo.
Só mesmo um lance curioso interrompeu a sequência de pancadas. Em um exemplo de fair play, a Holanda pegou a bola em seu campo defensivo e devolveu para a Espanha, mas a Jabulani encobriu Casillas, que conseguiu dar um leve toque. A bola foi para escanteio, e os holandeses devolveram ao goleiro espanhol, desta vez sem sustos.
Antes do fim da etapa, Pedro arriscou de longe e errou o alvo. Ainda com o jogo bastante pegado, a Laranja respondeu em jogada individual de Robben, que obrigou Casillas a espalmar.
A partida não mudou depois do intervalo, com faltas fortes e pouca emoção. Assim como no primeiro tempo, a Espanha tomou a iniciativa. Após cobrança de escanteio, Puyol desviou e a bola sobrou para Capdevila, que furou.
Mas a Laranja mostrou que também sabe jogar pelo alto. Heitinga recebeu na área e cabeceou perto da trave. Aos 16 minutos, a seleção de Bert Van Marwijk desperdiçou a melhor chance da partida. Sneijder ganhou no meio-campo e fez o lançamento para Robben, que avançou livre, invadiu a área e tocou na saída de Casillas. O goleiro conseguiu tirar com o pé.
Para não ficar desigual, a Espanha também perdeu grande chance. Depois de falha incrível da zaga holandesa, a bola sobrou na área para David Villa, que chutou em cima da marcação.
Com mais disposição na frente, os espanhóis seguiram perigosos, inclusive com um cabeceio livre de Sergio Ramos, que passou por cima do travessão. Porém, as duas defesas voltaram a se acertar e seguraram o placar até o fim dos 90 minutos.
Prorrogação: Logo no início do tempo extra, os reservas da Espanha quase invadiram o campo pedindo um suposto pênalti sobre Xavi, mas o árbitro mandou a partida seguir. Pouco depois, Iniesta fez excelente passe para Fábregas chegar livre e bater, para observar defesa incrível de Stekelenburg.
Do outro lado, Casillas falhou ao não cortar escanteio, e Mathijsen cabeceou parto da meta. Com pressão total, a Fúria abusou de perder gols. Iniesta invadiu a área e, em vez de rolar para Villa, quis fazer tudo sozinho, sem sucesso. Na jogada seguinte, Jesus Navas finalizou na rede pelo lado de fora e até enganou parte da torcida, que gritou gol.
Para o segundo tempo da prorrogação, Vicente Del Bosque sacou David Villa e colocou Fernando Torres. Em poucos instantes da etapa final, a Laranja se complicou, pois Heitinga foi expulso.
Aos 11 minutos, o gol do título. Fábregas tocou na direita para Iniesta mandar para as redes e acabar com as esperanças da Laranja.
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