![]() Como no tempo da ditadura Há muito, Pernambuco não assistia a manifestações de rua. Em se tratando de um Estado extremamente politizado, de espírito libertário e revolucionário, a ausência de protestos provavelmente pode ser explicada pelo bom momento que a economia vive. Nos últimos anos, o atual governo nunca tinha enfrentado a ira dos estudantes contra o aumento das passagens de ônibus como ocorreu sexta-feira passada e se repetiu ontem. Mas um governo que se apresenta democrata, com enorme aprovação popular e imagem positiva lá fora não poderia cometer os mesmos erros de quem geriu os destinos do Estado no passado. Ao invés da chibata, o diálogo, assim deveria ser. O que se viu, porém, foi o Governo jogar o Batalhão de Choque contra os estudantes nas ruas, numa ação para intimidar, típica ou pior do que se passava no regime militar. Tanto na primeira manifestação quanto na de ontem o aparelho repressor agiu sem pudor. Balas de borracha, agressões a cassetete e bombas de gás lacrimogêneo atingiram em cheio os jovens que foram às ruas tentar barrar as novas tarifas de ônibus usando a arma disponível, que é a livre manifestação, garantida na Constituição. Com a repressão, mais uma vez ficou provado que entre o discurso e a ação deste governo existe de fato uma distância muito grande. OPOSIÇÃO ENGESSADA– Já se foi o tempo em que os políticos saiam às ruas em solidariedade ao povo. Pelo menos, em Pernambuco esse tempo já passou. Que o digam os estudantes que voltaram a se manifestar, ontem, no centro do Recife, contra o aumento das passagens. Não contaram com uma só voz parlamentar em favor da causa. Nunca o Estado teve uma oposição tão engessada, reacionária e subserviente ao poder quanto agora! Vivemos no Estado do partido único. Longe do burburinho - ![]() Coincidência ou não, na sexta-feira, enquanto os estudantes tentavam barrar o aumento das passagens nas ruas, o governador Eduardo Campos (PSB) estava bem distante, exatamente nos Estados Unidos. Na repetição da manifestação, ontem, em São Paulo. O que dirá o chefão aos jovens caras pintadas na sua volta hoje? Sem plano B - A secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Laura Gomes, nega que possa vir a deixar o cargo na reforma do secretariado para uma possível disputa a prefeita de Caruaru, caso José Queiroz (PDT) não reverta o quadro adverso de hoje. “Estou trabalhando a todo vapor para viabilizar os projetos da pasta e o meu candidato é Queiroz”, enfatizou. Lei seca no Sertão - A operação da Lei Seca chegou ao interior. No último fim de semana foram abordados 232 automóveis e 137 motos em Trindade, Ouricuri e Araripina. Do total, 125 foram multados por irregularidades e 36 motoristas tiveram a carteira recolhida. Quatro motoristas foram levados à delegacia para que lavar o flagrante por ingestão de álcool acima do permitido. Lula deu o aval? - ![]() Na visita que fez, ontem, em São Paulo, ao ex-presidente Lula, o governador Eduardo Campos (PSB) certamente deve ter tratado da sucessão no Recife e do seu desejo de apoiar a reeleição do prefeito João da Costa. O que Lula definir em relação à capital pernambucana, a executiva nacional do PT assina em baixo, assim como a presidente Dilma. CURTAS SEM TUCANAR – Se Raul Henry não sair candidato a prefeito do Recife pelo PMDB, o senador Jarbas Vasconcelos, principal liderança do partido no Estado, tende apoiar Raul Jungmann (PPS) ou Mendonça Filho (DEM). Rompido com Sérgio Guerra, Jarbas teria dificuldades em se compor com Daniel Coelho. RIFADA– A deputada Teresa Leitão foi rifada, literalmente, pela direção do PT e não será candidata em Olinda. Tinha todas as condições de atrapalhar a reeleição do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB), que anda mal das pernas. Na verdade, lidera o ranking dos prefeitos mais rejeitados do Estado. PERGUNTAR NÃO OFENDE – Se João Paulo vier a ser o candidato do PT, como propaga a rádio corredor da Prefeitura, como ele explicará o insucesso de João da Costa, a sua cria política? Veja muito informação mais informação acompanhando também o Blog do Jadiel acesse o |
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Coluna da terça-feira do Magno
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