Senadores que são candidatos usaram dinheiro público para fazer campanha nos Estados. Contratam empresas de consultoria e de vídeo, assessores de imprensa que respondem pela candidatura e usam servidores em atividades eleitorais.
Além do salário de R$ 16,5 mil, os senadores recebem a chamada "verba indenizatória" de R$ 15 mil mensais.
O dinheiro, que não pode ser usado em campanhas, tem destino específico: cobrir os gastos na atividade parlamentar, como transporte e manutenção de escritório nos Estados. As despesas devem ter notas fiscais, que podem ser apresentadas até 90 dias após o gasto.
A Folha analisou as prestações de contas dos senadores disponíveis na internet no Portal da Transparência da Casa desde abril de 2009.
Dos 49 senadores-candidatos, 30 declararam gasto somado de R$ 129,5 mil em despesas com alimentação, transporte e contratação de serviços de consultoria, pesquisas e trabalhos técnicos para apoio da atividade parlamentar em julho. O gasto total foi de R$ 266,7 mil.
Outros 16 não lançaram as despesas, e três declararam não ter usado a verba.
Com baixa atividade parlamentar, julho foi o mês do início oficial da campanha política. O Congresso entrou em recesso no dia 18.
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