Pesquisar este blog

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como pacientes driblaram as sessões de hemodiálise antes de um transplante

Um problema crônico nos rins parecia motivo suficiente para a vida de Diacízio Alves de Oliveira, 58 anos, parar. O trabalho, o tempo com a família ou as manhãs de sábado e domingo reservadas para fazer uma de suas atividades favoritas, nadar no mar aberto de Salvador, seriam trocadas por horas no hospital. Ele nunca poderia imaginar que, três anos depois, o registro do seu mergulho nas águas da praia do porto da Barra, na Baía de Todos os Santos, com um cateter no abdômen, estaria na capa de um livro. As braçadas, assim como aquela da foto, continuam graças a um tratamento pouco conhecido pelos pacientes que sofrem de doenças renais (1), a diálise peritoneal. Um passo a mais para ter a chance de, finalmente, conseguir um transplante.
Sílvio e Vitória: a menina, hoje com 13 anos, passou quatro em tratamento, até fazer o transplante de rim
A história do baiano e de outras 15 pessoas, de vários cantos do Brasil, foram registradas pelas lentes de André François, fundador da Organização ImageMágica. O resultado de 18 meses de viagem acaba de ser publicado no livro (2) Escolher e viver – Tratamento e qualidade de vida dos pacientes renais crônicos, patrocinado por uma empresa da área da saúde. O fotógrafo capturou a rotina de pacientes renais crônicos que escolheram uma alternativa às horas de espera no hospital para receber a hemodiálise.

O projeto começou quando André preparava outro livro sobre o acesso à saúde no Brasil. Em uma viagem à pequena cidade de Barreirinha

Nenhum comentário:

Postar um comentário