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terça-feira, 19 de julho de 2011

Tem coisa pior, vão atrás do ministério das cidades, por exemplo

Durante o fim de semana, a imprensa publicou que o atual ministro dos transportes foi responsável por elevar os gastos extras do ministério em 154% quando foi ministro durante 10 meses do ano passado. Mas o que é preciso se destacar na história, além disso, é que, na verdade, Passos conviveu com toda a podridão do ministério, já que nunca deixou de estar lá durante as falcatruas. Mais, ele ocupava cargo elevado. A pergunta que não tem resposta é se ele é tão inocente, se não tem culpa de nada. Parece que o ministério tinha virado quase uma quadrilha. E Passos, não sabia de nada, não viu nada, não participou de nada? É no mínimo questionável a posição do atual ministro durante todo o tempo em que esteve no ministério, inclusive como ministro titular no ano passado, sem saber das “tenebrosas transações”. A meu ver, sem querer acusar Passos de nada, mas acho que ele não tem condições de fazer a limpeza que a presidente parece ter-lhe pedido. Ele estava lá, bem dentro do ministério, enquanto ela, a sujeira, estava sendo produzida. Disse antes e repito, a história é mais escabrosa do que parece. Isso que pipoca agora no ministério dos transportes é a só a ponta de um gigantesco iceberg chamado loteamento político da esplanada dos ministérios. Lula, e a atual presidente, deram origem e perpetuaram o monstro. Nunca antes na história a composição de um ministério foi usada para arregimentar partidos como nesses anos de gestão petista. Tem coisa pior. Se procurarem bem, o ministério das cidades pode se transformar em uma bomba maior ainda. É só ir atrás.
Augusto coutinho é Deputado Federal pelo DEM

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