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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Calote nos EUA não seria “divisor de águas”

A possibilidade de uma moratória americana assume de vez a tônica de Wall Street, ao mesmo tempo em que a ausência de detalhes sobre o plano dos parlamentares leva a desconfianças.

Republicanos e democratas se reúnem na próxima semana a fim de decidir a questão fiscal dos Estados Unidos.

“Nós continuamos a esperar um acordo sobre o orçamento e sobre o aumento do teto da dívida, embora seja provável que estas decisões ultrapassem o prazo limite de 2 de agosto”, avaliou o banco suíço UBS.

Considerando que o ambiente é de incertezas, a equipe de análise do UBS acredita ser difícil fazer uma previsão concreta.

Além disso, existe a possibilidade de que o corte no orçamento a ser proposto não seja suficiente para evitar o rebaixamento da nota de crédito do país, atualmente “AAA”.

A Standard & Poor’s apresentou uma abordagem mais agressiva do que a Moody’s, ao afirmar que há pelo menos 50% de chance de um corte na nota dos EUA dentro dos próximos 90 dias.

Os analistas do UBS avaliam que a reação inicial ao rebaixamento do país possa ser “dramática”, porém “não esperamos que seja um divisor de águas como muitos têm previsto”.


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