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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

IGREJA CHINESA INICIA ASSEMBLEIA SEM APROVAÇÃO DO VATICANO

PEQUIM, 7 DEZ (ANSA) - A Igreja chinesa inaugurou hoje a sua Assembleia Nacional para eleger os dirigentes da Igreja Patriótica e do Conselho de bispos, órgãos que reconhecem como autoridade máxima o governo de Pequim, e não do Vaticano.

Segundo a agência de missionários católicos Asanews, as autoridades pressionaram os bispos para obrigá-los a participarem da reunião. A Santa Sé solicitou o não envolvimento dos bispos no encontro.

Recentemente, o Vaticano criticou a ordenação "unilateral" de Guo Jincai, de 42 anos, um padre da Igreja Patriótica e bispo da cidade de Chengde, no norte da China. Esta foi a primeira ordenação realizada sem o consenso do papa Bento XVI, depois de quatro anos de colaboração.

O vice-presidente da Igreja Patriótica, Liu Bainian, disse que "é simplesmente a eleição de um novo grupo dirigente", minimizando a importância da Assembleia.

A agência Asianews informou que Feng Xinmao, bispo de Hengshui, no norte do país, foi tirado a força da sua residência e levado ao local do evento que está sendo realizado em Pequim.

Um outro bispo, Li Lianggui, de Canzhou, escondeu-se para não participar da reunião e está sendo procurado pelas autoridades locais.

A Assembleia, que acontece até a próxima quinta-feira, deverá escolher os sucessores de Fu Tienshan, presidente da Igreja Patriótica morto em 2007, e de Liu Yuanren, presidente do Conselho dos bispos falecido em 2005.

A questão da nomeação dos bispos e o papel da Igreja Patriótica estão no centro das divergências entre o governo chinês e a Igreja Católica, que não possuem relações formais desde 1951, quando o núncio apostólico foi obrigado a abandonar a China e se mudou para Taiwan.
Fonte:Portal(ANSA)

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