A avó do menino Bruninho, que tem a guarda provisória da criança de quatro meses desde a última sexta-feira, disse ainda que pretende lutar pela guarda definitiva; entenda o caso.
Sônia Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, chamou o goleiro Bruno Fernandes de “monstro” na manhã desta segunda-feira (12), em entrevista no programa “Mais Você”, da Rede Globo. “Estou evitando acompanhar a imprensa e ler reportagens sobre o caso. [Os supostos assassinos de Eliza] São pessoas desprovidas de sentimentos”.
A avó do menino Bruninho, que tem a guarda provisória da criança desde a última sexta-feira, disse ainda que pretende lutar para ter a guarda definitiva. Segundo a advogada dela, Maria Lúcia Borges Gomes, a Justiça deve fazer um estudo social com Sônia para determinar se ela está apta a cuidar do bebê de quatro meses. Caso a parecer seja favorável a ela, a guarda será definitiva daqui a 15 ou 20 dias.
Sônia, que não via a filha há seis anos, rebateu as acusações de que tenha abandonado Eliza quando criança: “Fui vítima de uma violência assim como ela”.
A avó disse também que torce para que não existam “novas Elizas” e que quem deve perdoar os supostos assassinos é Deus.
Entenda o caso
Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho. O último contato conhecido dela foi com a advogada Anne Faraco, que acompanhava o reconhecimento da paternidade do filho de quatro meses que dizia ser de Bruno Fernandes, à época goleiro e capitão do Flamengo. Eliza avisou no telefonema que iria a Minas Gerais encontrar o jogador, pois ele havia concordado em fazer um exame de DNA.
Nos meses anteriores, a modelo tinha levado à imprensa do Rio de Janeiro a notícia de que estava grávida de Bruno. A criança teria sido concebida no primeiro encontro dos dois em um churrasco em maio de 2009, quando o atleta já era casado com Dayanne Souza.
Em outubro, Eliza denunciou ter recebido ameaças de Bruno, que pressionava para que abortasse a criança. A Justiça determinou que o atleta mantivesse, pelo menos, 300 metros de distância dela.
Quando o bebê nasceu, em fevereiro deste ano, a ex-amante passou a negociar as condições para que Bruno assumisse a paternidade. Ela batizou a criança com o mesmo nome do jogador. Um mês depois, ela foi ao Rio e enviou uma mensagem para sua advogada: "Estou no mesmo hotel que fiquei aquela vez, se acontecer algo, já sabe quem foi". O advogado do jogador rejeitou o acordo proposto por ela na ocasião.
Em 24 de junho, a Delegacia de Homicídios de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, onde ficava o sítio de Bruno, recebeu uma denúncia de que Eliza havia sido levada para o local, onde teria sido assassinada. Foi quando as polícias fluminense e mineira começaram as buscas por Eliza.
Dois dias depois, a mulher do jogador, Dayanne, foi autuada “por subtração de incapaz” por ter entregado filho de Eliza a uma amiga.
Na segunda-feira (28 de junho), a polícia de Minas Gerais fez as primeiras buscas no sítio do atleta. No dia seguinte, a perícia encontrou vestígios de sangue no carro de Bruno, retido por falta de licenciamento em uma blitz no dia 8 do mesmo mês. Mais tarde, um exame mostrou que se tratava do sangue de Eliza.
A testemunha-chave do caso, um adolescente de 17 anos, que é primo do goleiro, apareceu em 6 de julho e confirmou ter participado do seqüestro de Eliza, ao lado de Luiz Henrique Romão - mais conhecido como “Macarrão”, que era funcionário de Bruno.
O menor de idade disse que ambos levaram a mulher para o sítio do jogador e que, de lá, ela havia sido entregue ao traficante e ex-policial civil Marcos Aparecido do Santos, conhecido também como “Bola”, “Paulista” e “Neném”, na cidade de Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. Ele seria o responsável pela morte de Eliza, por estrangulamento.
O adolescente disse ainda que o traficante desmembrou a mulher e deu as partes do corpo dela para que cachorros comessem. Segundo a polícia de MG, Bruno teria acompanhado a entrega de sua ex-amante ao criminoso e presenciado o assassinato.
Bruno, sua esposa e Macarrão, além de mais cinco pessoas envolvidas no crime, tiveram sua prisão preventiva decretada após o encerramento do depoimento do adolescente, no dia 6 de julho.
O jogador e seu funcionário já foram indiciados pela polícia do Rio pelo sequestro ocorrido em junho deste ano e, pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ), por sequestro, cárcere privado e lesão corporal, por conta do incidente de 2009, onde teriam tentado forçar Eliza a abortar a criança que ela carregava.
Fonte:Abril.com
Sônia Fátima Moura, mãe de Eliza Samudio, chamou o goleiro Bruno Fernandes de “monstro” na manhã desta segunda-feira (12), em entrevista no programa “Mais Você”, da Rede Globo. “Estou evitando acompanhar a imprensa e ler reportagens sobre o caso. [Os supostos assassinos de Eliza] São pessoas desprovidas de sentimentos”.
A avó do menino Bruninho, que tem a guarda provisória da criança desde a última sexta-feira, disse ainda que pretende lutar para ter a guarda definitiva. Segundo a advogada dela, Maria Lúcia Borges Gomes, a Justiça deve fazer um estudo social com Sônia para determinar se ela está apta a cuidar do bebê de quatro meses. Caso a parecer seja favorável a ela, a guarda será definitiva daqui a 15 ou 20 dias.
Sônia, que não via a filha há seis anos, rebateu as acusações de que tenha abandonado Eliza quando criança: “Fui vítima de uma violência assim como ela”.
A avó disse também que torce para que não existam “novas Elizas” e que quem deve perdoar os supostos assassinos é Deus.
Entenda o caso
Eliza Samudio desapareceu no dia 4 de junho. O último contato conhecido dela foi com a advogada Anne Faraco, que acompanhava o reconhecimento da paternidade do filho de quatro meses que dizia ser de Bruno Fernandes, à época goleiro e capitão do Flamengo. Eliza avisou no telefonema que iria a Minas Gerais encontrar o jogador, pois ele havia concordado em fazer um exame de DNA.
Nos meses anteriores, a modelo tinha levado à imprensa do Rio de Janeiro a notícia de que estava grávida de Bruno. A criança teria sido concebida no primeiro encontro dos dois em um churrasco em maio de 2009, quando o atleta já era casado com Dayanne Souza.
Em outubro, Eliza denunciou ter recebido ameaças de Bruno, que pressionava para que abortasse a criança. A Justiça determinou que o atleta mantivesse, pelo menos, 300 metros de distância dela.
Quando o bebê nasceu, em fevereiro deste ano, a ex-amante passou a negociar as condições para que Bruno assumisse a paternidade. Ela batizou a criança com o mesmo nome do jogador. Um mês depois, ela foi ao Rio e enviou uma mensagem para sua advogada: "Estou no mesmo hotel que fiquei aquela vez, se acontecer algo, já sabe quem foi". O advogado do jogador rejeitou o acordo proposto por ela na ocasião.
Em 24 de junho, a Delegacia de Homicídios de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, onde ficava o sítio de Bruno, recebeu uma denúncia de que Eliza havia sido levada para o local, onde teria sido assassinada. Foi quando as polícias fluminense e mineira começaram as buscas por Eliza.
Dois dias depois, a mulher do jogador, Dayanne, foi autuada “por subtração de incapaz” por ter entregado filho de Eliza a uma amiga.
Na segunda-feira (28 de junho), a polícia de Minas Gerais fez as primeiras buscas no sítio do atleta. No dia seguinte, a perícia encontrou vestígios de sangue no carro de Bruno, retido por falta de licenciamento em uma blitz no dia 8 do mesmo mês. Mais tarde, um exame mostrou que se tratava do sangue de Eliza.
A testemunha-chave do caso, um adolescente de 17 anos, que é primo do goleiro, apareceu em 6 de julho e confirmou ter participado do seqüestro de Eliza, ao lado de Luiz Henrique Romão - mais conhecido como “Macarrão”, que era funcionário de Bruno.
O menor de idade disse que ambos levaram a mulher para o sítio do jogador e que, de lá, ela havia sido entregue ao traficante e ex-policial civil Marcos Aparecido do Santos, conhecido também como “Bola”, “Paulista” e “Neném”, na cidade de Vespasiano, na Grande Belo Horizonte. Ele seria o responsável pela morte de Eliza, por estrangulamento.
O adolescente disse ainda que o traficante desmembrou a mulher e deu as partes do corpo dela para que cachorros comessem. Segundo a polícia de MG, Bruno teria acompanhado a entrega de sua ex-amante ao criminoso e presenciado o assassinato.
Bruno, sua esposa e Macarrão, além de mais cinco pessoas envolvidas no crime, tiveram sua prisão preventiva decretada após o encerramento do depoimento do adolescente, no dia 6 de julho.
O jogador e seu funcionário já foram indiciados pela polícia do Rio pelo sequestro ocorrido em junho deste ano e, pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ), por sequestro, cárcere privado e lesão corporal, por conta do incidente de 2009, onde teriam tentado forçar Eliza a abortar a criança que ela carregava.
Fonte:Abril.com
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