
Ele é chamado de Idi ou de "Grandão", mas nunca de Idi Amin, nome do ex-ditador de Uganda com o qual foi registrado. Aos 37 anos, o único gorila da América do Sul ainda é virgem.
Há anos o zoológico de Belo Horizonte procura uma fêmea para Idi, sem sucesso.
Gorila de planície, ele é uma das principais atrações do zoo, não só pelo porte físico (1,80 m e 236 kg). Chama atenção pela cara de tranquilidade e por sua história.
Idi nunca teve oportunidade, na fase adulta, de conviver com uma fêmea -ou era bebê ou um gorila juvenil.
Aos dois anos, ele desembarcou numa pequena caixa no aeroporto de BH. Era 1975.
Vinha de um zoológico na França, após ser capturado na África. Com ele, Dada -sobrenome do ex-ditador-, fêmea da mesma idade.
Três anos se passaram e Dada morreu por encefalite.
Idi cresceu só, tendo como companhia um pneu, que ele rolava para lá e para cá.
A América do Sul já hospedou outros dois gorilas: Virgulino e Cleópatra, no zoológico de São Paulo. O macho morreu há cinco anos.
Cleópatra, que apanhava dele, foi transferida para BH em 1984 para fazer companhia ao jovem Idi. O plano foi frustrado: ela morreu 14 dias após a viagem, de problemas cardíacos e hepáticos.
Em 2000, o zoo de BH estreitou relações com as duas associações mundiais, como forma de chamar mais a atenção para o único gorila da América do Sul, disse o diretor Carlyle Coelho.
Mesmo assim, ele e as biólogas Valéria Pereira e Cynthia Cipreste, tratadoras de Idi, sabem da dificuldade em encontrar uma fêmea. Em toda parte há escassez de fêmeas em cativeiro.
Por isso, foi abortada a ideia de mandá-lo para fora do país, já que era grande a chance de que ele continuasse sem companheira.
Nos zoológicos de todo o mundo, vivem cerca de 700 gorilas, a maioria na Europa e nos EUA. Estima-se ainda uma população selvagem de 95 mil gorilas, de planície e de montanha, na África.
Gorilas em cativeiro vivem de 50 a 55 anos. Aos 37 Idi já tem idade geriátrica, mas ainda é sexualmente ativo.
Segundo suas tratadoras, ele não é um animal estressado, mas tem seus dias de mau humor. Aos domingos, dia de maior visitação, costuma ficar recluso. O barulho é o principal motivo.
Xodó no zoo, ele só não merecia ter o nome do ditador, morto em 2003. Foi uma escolha "infeliz", diz Coelho.
Fonte:FolhaOnline
Há anos o zoológico de Belo Horizonte procura uma fêmea para Idi, sem sucesso.
Gorila de planície, ele é uma das principais atrações do zoo, não só pelo porte físico (1,80 m e 236 kg). Chama atenção pela cara de tranquilidade e por sua história.
Idi nunca teve oportunidade, na fase adulta, de conviver com uma fêmea -ou era bebê ou um gorila juvenil.
Aos dois anos, ele desembarcou numa pequena caixa no aeroporto de BH. Era 1975.
Vinha de um zoológico na França, após ser capturado na África. Com ele, Dada -sobrenome do ex-ditador-, fêmea da mesma idade.
Três anos se passaram e Dada morreu por encefalite.
Idi cresceu só, tendo como companhia um pneu, que ele rolava para lá e para cá.
A América do Sul já hospedou outros dois gorilas: Virgulino e Cleópatra, no zoológico de São Paulo. O macho morreu há cinco anos.
Cleópatra, que apanhava dele, foi transferida para BH em 1984 para fazer companhia ao jovem Idi. O plano foi frustrado: ela morreu 14 dias após a viagem, de problemas cardíacos e hepáticos.
Em 2000, o zoo de BH estreitou relações com as duas associações mundiais, como forma de chamar mais a atenção para o único gorila da América do Sul, disse o diretor Carlyle Coelho.
Mesmo assim, ele e as biólogas Valéria Pereira e Cynthia Cipreste, tratadoras de Idi, sabem da dificuldade em encontrar uma fêmea. Em toda parte há escassez de fêmeas em cativeiro.
Por isso, foi abortada a ideia de mandá-lo para fora do país, já que era grande a chance de que ele continuasse sem companheira.
Nos zoológicos de todo o mundo, vivem cerca de 700 gorilas, a maioria na Europa e nos EUA. Estima-se ainda uma população selvagem de 95 mil gorilas, de planície e de montanha, na África.
Gorilas em cativeiro vivem de 50 a 55 anos. Aos 37 Idi já tem idade geriátrica, mas ainda é sexualmente ativo.
Segundo suas tratadoras, ele não é um animal estressado, mas tem seus dias de mau humor. Aos domingos, dia de maior visitação, costuma ficar recluso. O barulho é o principal motivo.
Xodó no zoo, ele só não merecia ter o nome do ditador, morto em 2003. Foi uma escolha "infeliz", diz Coelho.
Fonte:FolhaOnline
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