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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Coluna da quinta-feira do Magno

        Ministro mostra firmeza
O governador Eduardo Campos (PSB) já havia dado a deixa, quando afirmou que a parte maior dos recursos federais de contenção de cheias liberados para o Estado  - R$ 70 milhões – foi liberada pela presidente como parte do convênio de duas barragens.
Acerto feito na passagem de Dilma pela cidade de Cupira, em agosto do ano passado. Mesmo assim, o ministro Fernando Bezerra Coelho se saiu muito bem, ontem, na entrevista coletiva em Brasília, para dar explicações sobre as manchetes do Estadão, de que havia privilegiado Pernambuco.
Contou que dos R$ 98 milhões liberados para o Estado, R$ 70 milhões foram exclusivamente para as barragens de contenção de enchentes na Mata Sul, região que sofreu uma das maiores cheias da sua história, atingindo 80 mil pessoas, das quais 18 mil perderam suas casas.
“Não se pode discriminar Pernambuco por ser o Estado de um ministro, da mesma forma que não aceito discriminação contra nenhum Estado”, desabafou. FBC respondeu com desenvoltura e forte poder de convencimento. Quanto às versões de que a sua pasta sofreria uma intervenção branca da Casa Civil, o ministro foi incisivo.
“Quando isso ocorrer estarei distante daqui”, afirmou. Para em seguida reforçar: “Não aceito cumprir meia tarefa”. Uma repórter chegou a pergunta se estava ameaçando, Fernando sapecou: “Estou apenas respondendo a sua pergunta”.
RIO LIDERA– O ministro da Integração mostrou, ainda, durante a entrevista, um relatório atualizado das liberações de recursos emergenciais e não é Pernambuco que lidera o ranking, conforme reportagem do Estadão, mas Rio de Janeiro com 30% dos R$ 484 milhões liberados. Pela ordem, Pernambuco vem em seguida com 13%, Santa Catarina com 11,5% e Minas Gerais com 10%. Quanto a Petrolina, disse que os valores se referem ao pagamento de carros pipas.
Campeões em impopularidade - 
Na seqüência dos prefeitos mais rejeitados do Estado, que iniciamos, ontem, segundo pesquisas para consumo interno do Palácio das Princesas, descobrimos, hoje, mais cinco imbatíveis: Luiz Carlos Oliveira (Garanhuns), Toinho do Pará (Santa Cruz do Capibaribe), Gersino Gonçalves de Lima Neto (Xexéu), Clóvis Paiva (Ribeirão) e Antônio Vicente de Souza Albuquerque (Barreiros).


Prefeitos em alta - Antecipo, também, a lista de outros prefeitos com gestões aprovadíssimas no Estado: Lula Cabral (Cabo), Elias Gomes (Jaboatão), Carlos Evandro (Serra Talhada), Ettore Labanca (São Lourenço da Mata), Jadiel Braga (São Caetano), João Lira (Bom Jardim), Carlos Alberto Arruda Bezerra (Cachoeirinha), Diogo Gomes (Chã Grande) e Júlio Lóssio (Petrolina).
Viajando na maionese - Colunistas do Rio e São Paulo andam desinformados sobre o quadro sucessório no Recife. O Globo, por exemplo, noticiou que o governador Eduardo Campos prefere no PT os nomes do senador Humberto Costa e Maurício Rands. Na verdade, não é bem assim. Rands está fora da lista e o governador não descarta a reeleição do prefeito João da Costa.
Ciro paparicado - 
Diante das múltiplas versões envolvendo a ida do ex-ministro Ciro Gomes para a pasta de Ciência e Tecnologia no lugar de Mercadante, que será remanejado para Educação, o Governo cuidou, ontem, de fazer uns paparicos no cearense com uma nota afirmando que ele (Ciro) não é um problema para 2014. Acrescenta que Dilma o considera “um companheiro de governo”.

 CURTAS
VOLTA AO PV – O secretário do Meio Ambiente da Prefeitura do Recife, Marcelo Rodrigues, reassumiu, ontem, a presidência do PV em Caruaru, para conduzir o processo da sucessão municipal. Ali, a legenda verde deve disputar com a candidatura do vice-presidente do diretório municipal, Alessandro Feitosa.
MERCADANTE– O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, faz visita, hoje, ao Porto Digital, no Recife Antigo. Manifestou interesse em conhecer o parque tecnológico para discutir os softwares e sistemas inovadores para a área de educação, tablets e dispositivos móveis.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Na entressafra de janeiro, qual vai ser a próxima artilharia da mídia paulista contra o Ministério de Dilma?

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