Pesquisar este blog

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Coluna da segunda-feira do MAGNO

       Cadê a autoridade de Dilma?

A manutenção do ministro Carlos Lupi (Trabalho) é a certeza absoluta de que falta autoridade e coragem a presidente Dilma para continuar a forçada faxina, herança de Lula. Será que a presença de Lupi é tão essencial no Governo que faz com que a presidente deixe que a sua autoridade seja questionada?

Está se transformando numa agressão ao povo a manutenção no cargo do atual ministro do Trabalho que, pateticamente, tem tentado se defender mostrando uma cretinice digna de um teatro de fantoches. Lupi mentiu lá atrás no depoimento da Câmara, mentiu no Senado, na semana passada, é um falastrão, fanfarrão.

Seu Ministério fez acordos com ONGs inexplicáveis. Quando um cidadão vai à Câmara dos Deputados ou ao Senado para dar explicações, sendo convocado, ou por sua própria vontade, deve-se municiar de informações fidedignas e se propor a esclarecer de forma correta o assunto em pauta.

Tratando-se de um ministro de Estado, faz-se mister que isso seja seguido à risca. Neste caso, não cabe a ele pedir demissão. Cabe a presidente Dilma demiti-lo, como é demitido qualquer funcionário que falte com a verdade com o patrão.

Lupi no Governo é a certeza de que o projeto do PT era apenas o de assumir e permanecer no poder o máximo possível. Sendo assim, não seria exagero concluir que aí está tipificado o chamado e instituído “Bolsa apoio”.

MEMÓRIA ABSOLUTA – Seria cômico se não fosse trágico o ministro Lupi voltar atrás e confessar que usou o avião do empresário Adair porque não tem memória absoluta. Se Dilma, que vacila no episódio, não defenestrar o ministro esta semana dará na prática uma demonstração de conluio com a corrupção. Governo que chama conchavo de governabilidade e corrupção de malfeito autoriza ministros como Lupi a chamar mentira de “lapso de memória”. 

Eduardo já incomoda 
Segundo noticiou, ontem, o jornal O Globo, o crescimento do governador Eduardo Campos na cena nacional está incomodando tanto o PT a ponto de se criar um foco de intrigas no Palácio do Planalto para dificultar as relações da presidente Dilma com o socialista. O ex-ministro José Dirceu estaria por trás da “queimação” do governador.

  
Olho no Planalto - A desconfiança do PT, segundo o jornal carioca, está no projeto do governador pernambucano em disputar a Presidência da República numa aliança com PSD, de Kassab, em 2014, ou em 2018, num voo mais ousado. Sendo assim, teria chegado o momento de cortar as asas do socialista, antes que ele dificulte o projeto do PT em 2014 com a eleição de prefeitos do PSB em capitais. 

Risco de rompimento - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, já teria alertado a presidente Dilma e o ex-presidente Lula quanto ao risco de uma quebra na aliança do PSB, do governador Eduardo Campos, com o PT já nas eleições municipais em Recife, com a candidatura do ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração) e em Fortaleza, rompendo com a prefeita Luizianne Lins (PT).


Uma obra por dia -  
Até 30 de janeiro, o prefeito de Jaboatão, Elias Gomes (PSDB), estará entregando à população uma obra por dia. Ontem, o tucano inaugurou seis obras na UR 11 e Lote 56. Na UR-11, uma praça e o núcleo de mediação e conflito. E no Lote 56 três ruas pavimentadas do programa “Comunidade que faz”, além do abastecimento de água.


CURTAS

EM CACHOEIRINHA – O prefeito de Cachoeirinha, Carlos Alberto, o Beto de Tota, teve, mais uma vez, suas contas rejeitadas pelo TCE. Ali, quem lidera as pesquisas é o prefeito Roberto Gilson, que, recentemente, filiou o filho André Raimundo no PTB.

PERSEGUIÇÃO – O gerente regional de Educação em Garanhuns, Paulo Manoel Lins, está sendo acusado de perseguir diretores de escolas estaduais que não rezam pela cartilha socialista. Quer implantar ali um feudo de cabos eleitorais que batam continência para o governador.


PERGUNTAR NÃO OFENDE – O governador vai reagir às provocações do ex-ministro Ciro Gomes?

Nenhum comentário:

Postar um comentário