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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Coluna da terça-feira do Magno

          Passando incólume
Na primeira reunião com Dilma, ontem, no Palácio do Planalto, após o intenso bombardeio sofrido na mídia nacional, o ministro Fernando Bezerra saiu fortalecido. Da presidente ganhou a distinção de coordenar a reunião sobre as enchentes no País e a delegação para viajar e assistir, pessoalmente, Estados em calamidade, como Rio, Minas e Espírito Santo.
Havia – e ainda existe – uma forte torcida para a degola do titular da Integração. Que tende a enfrentar pela frente ainda uma forte exposição. Afinal, são repórteres espalhados no Estado todo, desde Suape a Petrolina, cascavilhando a vida pregressa dele.
Se até lá, nada não republicano for descoberto, FBC não perderá o trono. As denúncias que pesam contra ele, principalmente a de ter privilegiado Pernambuco, serviram apenas para rechear manchetes de jornais, blogs e sites, porque foram imediatamente respondidas, uma a uma.
Além disso, governadores de Estados atingidos pelas cheias, que podiam, hoje, revelar ira contra a postura de FBC, tiveram uma reação contrária, de elogio ao tratamento dado por ele, como Sérgio Cabral (RJ) e Anastasia (MG). 
A usina de fatos negativos do fogo amigo ainda está moendo, e tende a não esgotar a sua capacidade,  mas o que foi revelado, pelo menos até o momento, não será capaz de tirar o emprego do ministro, que saiu animadíssimo da reunião com a presidente.
REAÇÃO– Do que a Imprensa levantou contra o ministro de mais pesado, ele apresentou argumentos convincentes. O privilégio a Pernambuco, um deles, perdeu importância quando o grosso dos recursos foi assinado por Dilma para duas barragens no Estado. Quanto ao nepotismo – a manutenção do irmão Clementino na Codevasf – FBC entregou a presidente o nome do sucessor há mais de dois meses. Ele, no entanto, não tem o poder de nomear o segundo escalão.
Enfim, falou! - 
Só ontem, uma semana após o forte bombardeio da mídia, o senador Humberto Costa (PT) rompeu o silêncio para defender o ministro Fernando Bezerra. “Eu vivi isso na pele quando fui ministro da Saúde. Não há nenhuma acusação contra ele de malversação dos recursos públicos”, assinalou.

 No rastro nepotista - Não relação de parentes nomeados pelo governador Eduardo Campos o Estadão omitiu o nome de Ana Coelho Vieira Selva, secretária-executiva de Ensino da Secretaria de Educação. Que, na verdade, passou a substituir seu ex-cunhado Aurélio Molina, ampliando, assim, o leque de nepotismo no Estado. Entre o discurso e a ação há, portanto, uma distância grande.
Mau pagador - Um micro empresário pernambucano apelou, ontem, ao blog, para tentar receber uma fatura de R$ 30 mil devida pela Secretaria de Desenvolvimento. Os serviços foram devidamente prestados, as notas emitidas, mas o pagamento continua na promessa. Apesar, diga-se de passagem, de o secretário Evaldo Costa ter intermediado e apalavrado.
Cheiro da terra - 
Em Garanhuns, apesar do apoio ostensivo do Governo ao candidato do PSB, Antônio João Dourado, a tendência é que haja uma polarização entre a ex-deputada Aurora Cristina (PSDB) e o deputado Izaías Régis (PTB). A razão? Dizem que em Garanhuns o eleitorado é bairrista e conservador e por isso Dourado, saindo de Lajedo, não teria chances.


CURTAS
LONGE DISSO – O ex-ministro José Dirceu postou, ontem, em seu blog, que o bombardeio em cima do ministro Fernando Bezerra Coelho seria o fim do recesso fazendo a alegria da mídia. Deu a entender, também, que não tem exercitado o fogo amigo contra o governador Eduardo Campos.
EM IPOJUCA– Candidato a prefeito de Ipojuca, o deputado tucano Carlos Santana preferiu promover a festa de confraternização com seus aliados no município no último domingo. Mais de 800 pessoas participaram do evento no Oense Atlético Clube, em Nossa Senhora do Ó.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Há mesmo fogo amigo do PT no affair Fernando Bezerra para atingir o governador Eduardo Campos?

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