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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Dilma quer popularizar uso de aparelhos como iPad

A presidente Dilma Rousseff quer massificar o acesso à internet, diz o novo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. A oferta de serviços de banda larga a preços populares, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), é o que ela chama de "xodó 2.0". O primeiro xodó é o programa Luz para Todos, conta o ministro.

– Ela acha que isso poderá, num prazo razoavelmente curto, significar um aumento muito grande da produtividade do trabalho, melhor aproveitamento da estudantada na escola, melhor desempenho dos professores. As empresas serão altamente beneficiadas.

Bernardo, que toma posse hoje no cargo, foi incumbido de mapear, na indústria nacional, quem é capaz de fornecer equipamentos para o setor de informática e comunicações. Dilma quer que a nova classe média possa comprar tablets (pranchetas eletrônicas que tem no iPad, da Apple, o principal símbolo) à prestação. Medidas de incentivo na forma de crédito e tributação favorecidos poderão ser adotadas.

– A Dilma falou assim: "chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular". Preço popular seria R$ 400, R$ 500, algo que a prestação caiba no bolso.

O Plano Nacional de Banda Larga, que pretende aumentar o uso da internet rápida no país, deve ser implantado em abril deste ano, primeiramente em cem cidades. Inicialmente o programa iria começar a funcionar em dezembro do ano passado, mas foi prorrogado porque o governo não conseguiu terminar as licitações a tempo.

Os Estados que têm mais cidades nessa primeira fase do programa são Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro, com oito municípios cada. Depois aparecem Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e São Paulo, com sete. Alagoas, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Tocantins terão seis cidades nessa primeira fase.

Um dos itens do plano são pacotes de incentivo para redução dos preços cobrados para banda larga, em negociação com as empresas de telecomunicação. O projeto prevê pacotes que custem de R$ 15 (512 kbps de conexão e pacote de dados de 250 megabytes) a R$ 35 (512 kbps de conexão e pacote de dados ilimitado).


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