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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dilma chama de "leviana" acusação sobre sigilo de filha de Serra

SÃO PAULO (Reuters) - A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, considerou levianas e caluniosas as acusações de que sua campanha esteja envolvida na quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, filha de seu adversário na corrida presidencial, José Serra (PSDB).

"Não entendo as razões... aliás entendo algumas delas que levam o candidato da oposição a levar contra a minha campanha uma acusação tão leviana, uma acusação que não tem provas, nem fundamentos", afirmou a petista na quarta-feira em entrevista ao telejornal SBT Brasil.

A coligação de partidos que apoiam o tucano pediu a cassação de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta pelas acusações de quebra de sigilos ficais e que seja investigado o uso da máquina pública em favor da candidatura governista.

Segundo Dilma, o fato aconteceu em setembro de 2009 e, na época, a campanha dela nem existia e nem candidata era. "Acho interessante, e julgo que é muito importante, que nesta eleição a gente tenha cuidado com leviandades e calúnias", acrescentou a ex-ministra da Casa Civil.

De acordo com ela, a Polícia Federal e a Receita Federal têm que investigar profundamente essa quebra de sigilo e tomar as providências devidas e, se for o caso, punir os responsáveis.

O caso de Verônica Serra, que veio à tona na terça-feira, se segue à divulgação das violações do sigilo fiscal, em 2009, de quatro pessoas ligadas à cúpula do PSDB, entre elas o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge Caldas Pereira.

Verônica é a quinta pessoa ligado ao presidenciável tucano a ter dados acessados pela Receita Federal de forma irregular.

Questionada sobre a possibilidade de ex-integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva acusados de fazer parte do escândalo do mensalão participarem de seu governo, caso eleita, Dilma respondeu que isso não será possível antes de uma decisão final por parte da Justiça.

"Seria muito importante que esse julgamento fosse acelerado, porque senão vamos criar uma pena... uma pena estranha que se chama banimento político", afirmou.

Diante da insistência sobre se ela os convidaria para fazer parte do seu governo, a candidata reafirmou que, antes de serem julgados não faria isso. "Agora, acredito que uma pessoa inocentada pode perfeitamente (fazer parte). E o Brasil tem de reconhecer isso... o direito de um inocente de ser resgatado", disse.

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