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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Coluna da quarta-feira do Magno

       Ciro está descartado
Ciro Gomes é carta fora do baralho na composição do novo Ministério que Dilma deve anunciar não se sabe quando. Lembrado e apoiado pelo PT, Ciro está descartado por uma decisão da própria presidente Dilma.
Embora admiradora da capacidade de trabalho do político cearense, que ocupou o Ministério da Fazenda no Governo Itamar Franco e quando prefeito de Fortaleza e governador do Ceará liderou o ranking nacional entre os 10 gestores melhores avaliados do País, a presidente não caiu em tentação.
Trazê-lo para despachar na Esplanada se traduziria em constrangimento ao PMDB, uma afronta ao governador Eduardo Campos e, igualmente, geraria uma área de tensão no Governo. O estilo pavio curto do ex-ministro seria uma ameaça ao clima de aparente tranquilidade que reina no Governo, do Gabinete Civil ao menos influente auxiliar.
Dentre tudo isso, no entanto, o que mais foi levado em consideração pela presidente acabou sendo o temor de abrir um canal de atrito com o governador pernambucano.
É sabido que Ciro não concorda com o estilo de Eduardo no comando do PSB e já disse, lá atrás, que tem mais chão percorrido e capacidade para entrar numa disputa presidencial do que o chefe da legenda socialista. Cotado para a pasta de Ciência e Tecnologia, Ciro tende a continuar no sereno, para não cutucar Eduardo com vara curta.
MARCHA– Em ano de eleição municipal, os prefeitos planejam uma nova Marcha a Brasília, desta feita para alertar que mais de mil municípios vão ultrapassar o limite de gastos com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal com a obrigariedade do pagamento do piso nacional do magistério e o novo aumento do salário mínimo para R$ 622. A manifestação está prevista para a segunda quinzena de maio, 15 dias antes das convenções.
Ministro trapalhão - 
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, foi visto, ontem, assistindo aula de reciclagem no trânsito numa autoescola em Brasília. Ele teve a sua carteira de habilitação cassada por excessos de multa usando o celular na direção. Péssimo exemplo para um ministro de Estado, que deve zelar pelas leis.

 Por merecimento - Ana Coelho Vieira Selva, secretária-executiva de Ensino da Secretaria de Educação, embora tenha parentesco com a primeira-dama do Estado, não foi alçada ao cargo por protecionismo. Na verdade, conforme uma fonte palaciana, ela tem doutorado em educação no exterior e teve papel fundamental na formulação de políticas para o setor no programa de governo de Eduardo em 2006.
Treme de medo - Um dos nomes que poderia agregar as oposições em torno da sua candidatura em Olinda, o deputado Ricardo Costa (PTC) se mantém distante da sucessão municipal para não desagradar ao governador Eduardo Campos, fechado com a reeleição do prefeito Renildo Calheiros. Costa, na verdade, acabará subindo no palanque da situação.
Obras existem - 
Repórteres do jornal O Globo foram até a Mata Sul levantar o cenário das enchentes do ano passado. Em Água Preta se depararam com 600 operários construindo um conjunto de 2,4 mil casas. Já em Palmares, onde três mil imóveis foram destruídos, encontraram ruas onde restam apenas paredes e casas destelhadas. O cenário mudou com investimentos de R$ 2,2 bilhões.

 CURTAS
DEFINIÇÃO – Em São José do Belmonte, o candidato do grupo do prefeito Rogério Leão (PR) não será mais o seu primo Marcelo Pereira, mas o vice-prefeito Cacau do Banco, também repúblicano. Servidor aposentado do BB, Cacau exerceu três mandatos de vereador.
TERCEIRA VIA– Já em Paulista, o prefeito Yves Ribeiro (PSB) dá sinais de que não apoiará o seu vice Dufles Pires (PSDB) nem tampouco o candidato que o Palácio das Princesas não apenas tem simpatia, mas deseja: o vereador Júnior Matuto (PSB). Dufles pode tentar viabilizar uma terceira via.
PERGUNTAR NÃO OFENDE – Por que o PT insiste em nega a legenda para Teresa Leitão disputar a Prefeitura de Olinda?

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