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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Afinal, do que trata a ciência econômica?

Achei por bem publicar esta nota por acreditar que o conceito de Economia é muito amplo e irrestrito, podendo ser amplamente utilizado em várias nuances da nossa sociedade. Tecnicamente, Economia é definida como a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Uma definição que delineia esse conceito é a de Lionel Robbins, em um ensaio de 1932: "a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos”. Daí surge a natureza do problema econômico.

Como vivemos em uma sociedade de mercado, esse “problema” é de todos; todos que consomem, todos que produzem, todos que ganham a vida com a comercialização de bens e serviços. Enfim, esse problema é de todo ser humano que habita este planeta. Devido a isso, considero pertinente difundir o conceito e a empregabilidade da Economia, já que seu entendimento tem uma função social importantíssima.

Mais do que a mera utilização de índices como nível de emprego, aumento de renda formal, inflação anual, crescimento do PIB, entre várias variáveis (macro)econômicas, é preciso atentar às trocas (capital vs. produção) em todos os seus aspectos. Como exemplo, tomar por base economia familiar, programas de distribuição de renda, geração de emprego regionalizada, entre outros, pois isso influencia e muito o desenvolvimento da nossa sociedade.

É interessante que enxerguemos as atividades empresariais além da ótica do acionista. Se produzimos e vendemos, a sociedade é “beneficiada” com produtos de qualidade, com preços menores devido à concorrência, com inovações etc., e isso contribui para o desenvolvimento de nosso país, que ainda engatinha no que diz respeito ao profissionalismo da gestão empresarial e do consumo consciente. Ao contrário do que pode parecer, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.

Incentivo aqui a leitura de obras e materiais que abordem a economia sob esse prisma, de forma ampla, mais voltada ao cotidiano dos brasileiros, enfatizando que qualquer ação de comercialização de bens e serviços pode mudar a vida das pessoas. E isso é importante para um país que necessita (e muito) de incentivos para desenvolver-se de forma sustentável e rápida.
por Gilson Rede em parceria com site GESTÓPOLE
Tags: bens comercialização conceito economia empresas serviços

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