1) A partir de agora, por delegação de José Serra, quem falará pelo PSDB sobre o escândalo da Receita Federal é o senador pernambucano e presidente nacional do partido, Sérgio Guerra.
2) O próprio Serra deve ter chegado à conclusão de que este assunto já cansou a opinião pública e não lhe deu dividendos eleitorais. E encarregou Sérgio Guerra de acompanhar os seus desdobramentos no âmbito da Polícia Federal e da própria Receita.
3) Como o PSDB usou o guia eleitoral de Serra, no final de semana, para explorar o fato, eleitoralmente, o PT resolveu revidar colocando o presidente Lula na televisão.
4) Ontem à noite, no guia eleitoral de Dilma Rousseff, o presidente da República contra-atacou: “Infelizmente, nosso adversário, candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos, resolveu partir para os ataques pessoais e a baixaria”.
5) E acrescentou: “Tentar atingir com mentiras e calúnias uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil. E, em especial, contra a mulher brasileira”.
6) A própria imprensa nacional, que explora o episódio da Receita há pelo menos duas semanas, certamente irá refletir, a partir de hoje, sobre essas sábias palavras de Renato Janine Ribeiro, um dos maiores intelectuais do país, escritas na “Folha de São Paulo” (Renato não é petista e sim tucano).
7) Ei-las: “”A exploração política deste caso é exagerada. Aquele que retirou a declaração (de bens) de Verônica Serra não é respeitado nem pelos jornalistas. Nada nele demonstra estilo petista, embora tenha aderido ao PT após a vitória de Lula. Adesão que, pelo visto, não levou a nada”.
8) E conclui: “Os jornalistas creem numa única afirmação: o episódio visaria a prejudicar José Serra. Por que essa seleção do que merece crédito, ainda mais levando em conta que, se alguém pode ser prejudicado (pelo episódio) é Dilma?”.
Fonte:Blog do InaldoSampaio
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